Fique atenta à sua rotina! O estresse pode levar à queda de cabelo

ESTRESSE PODE LEVAR À QUEDA DE CABELO FOTO: THINKSTOCK
VIVER NA CORRERIA e estar sempre com alguma preocupação em mente faz parte da rotina de muitas pessoas hoje em dia. A falta de tempo ou do planejamento dele acaba por influenciar diretamente no ESGOTAMENTO DIÁRIO; estar sob constante pressão é tãoPREJUDICIAL À SAÚDE, que pode levar a sintomas, muitas vezes, não associados a isso, como a QUEDA DE CABELO.
“O ESTRESSE é uma REAÇÃO DO NOSSO ORGANISMO frente a qualquer situação de mudança – que pode ser boa ou ruim. O nosso organismo se prepara, reagindo para essa situação:TANTO PARA A LUTA OU PARA A FUGA”, explica Aretusa dos Passos Baechtold, psicóloga clínica do Instituto de Psicologia e Controle do Stress Marilda Lipp. “Independente de ser algo realmente físico e concreto, mesmo quando é uma preocupação que a gente tem, o corpo reage da mesma forma”, ela complementa.
Para ENTENDER MELHOR esse processo e CORTAR O MAL PELA RAIZ evitando, assim, que os fios sejam afetados e saúde capilar se torne cada vez mais fragilizada, o DaquiDali esclarece ponto a ponto, tudo o que você precisa saber.
“O estresse acontece em QUATRO FASES”, conta a profissional. Veja, a seguir, quais são elas:
1ª FASE: ALERTA
“É o que a gente considera de ESTRESSE POSITIVO. É uma reação que deixa a gente MAIS CONCENTRADA, mais produtiva”, ela comenta. E contribui para ESTIMULAR A CRIATIVIDADE, é um processo bem-vindo.
2ª FASE: RESISTÊNCIA
“É quando o ORGANISMO começa a TENTAR COMPENSAR ESSA REAÇÃO DE ALERTA que foi despertada, que não se resolveu. Ainda é uma fase em que se tem uma produção adequada, oPROCESSO DE MEMÓRIA É PRESERVADO e não aparecem patologias”.
3ª FASE: QUASE EXAUSTÃO
A queda de cabelo tem início na fase de quase exaustão do estresse FOTO: thinkstock
A QUEDA DE CABELO TEM INÍCIO NA FASE DE QUASE EXAUSTÃO DO ESTRESSE FOTO: THINKSTOCK
Se o fator estressor ou a exposição a ele não diminuem, é dado início ao período de quase exaustão. “Começa a ter QUEDA NA PRODUTIVIDADE, a aparecerem ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS no organismo como pressão alta, problemas de circulação, de digestão, tensão, dor, cansaço, sono atrapalhado”, Aretusa enfatiza.
4ª FASE: EXAUSTÃO
Conforme a PROGRESSIVIDADE DESSE MAL é possível deduzir a que estágio se alcança nessa fase: “quando a gente NÃO CONSEGUE MAIS PRODUZIR, TRABALHAR e as DOENÇAS já estão instaladas”, ela continua.
Com relação à QUEDA DE CABELO, ela pode COMEÇAR NA TERCEIRA FASE, indo para a quarta, de exaustão absoluta. E há algumas CAUSAS, capazes de desencadeá-la nesse aspecto:
FOLÍCULOS CAPILARES
Aqui, é como se os folículos capilares – onde se encontra a RAIZ DO CABELO (uma pessoa normal chega a ter cerca de 100 mil deles!) – parassem de funcionar. Eles PARAM O CRESCIMENTO DOS FIOS que, em função disso, começam a se SOLTAR DA CABEÇA.  Percebe-se uma REDUÇÃO DO VOLUME, de maneira geral. “É uma alteração do metabolismo de pele e todo o seu funcionamento. É como se fosse uma reação do organismo para POUPAR ENERGIA e deixá-la para a parte de luta e fuga”, Aretusa esclarece.
ALOPECIA AERATA
“São PERDAS DE TUFOS DE CABELO ou, até mesmo de todos os pelos do corpo”, conta a especialista. “Nesse caso, é porque o sistema imunológico está agredindo a raiz do cabelo, o folículo capilar. Cada pessoa vai ter um ÓRGÃO ALVO DO ESTRESSE”, conclui.
TRICOTILOMANIA
Aqui, o diagnóstico da disfunção não é prescrito diretamente pela queda em si, mas peloQUEIXA DE RAREFAÇÃO. “A pessoa, quando está estressada, ARRANCA O CABELO. Mas NÃO PERCEBE ESSE COMPORTAMENTO, vai notar as falhas. A primeira tendência é achar que está tendo a queda”.
O CABELO VOLTA A CRESCER?
“Na maioria das vezes, o cabelo PODE VOLTAR A CRESCER, a ser como era antes da fase do estresse”, a psicóloga informa. Embora isso também dependa da questão dermatológica, do quanto foi afetado, ainda resta esperança.
Aretusa conta que a ADVERSIDADE COMEÇA lá atrás, NA INFÂNCIA. É muito comum terem crianças que, diante de alguma situação emocional intensa, experimentam a perda dos fios – inclusive, dos pelos do corpo. “A vaidade feminina, acho, que transforma esses sintomas em algo de maior sofrimento”.
Práticas de relaxamento ajudam a combater o estresse FOTO: thinkstock
PRÁTICAS DE RELAXAMENTO AJUDAM A COMBATER O ESTRESSE FOTO: THINKSTOCK
PILARES DE TRATAMENTO E PREVENÇÃO DO ESTRESSE
ATIVIDADE FÍSICA: “rotineira e prazerosa, de preferência. E que NÃO SEJA FONTE DE ESTRESSE, tanto por conta de deslocamento e/ou COMPETIÇÃO”. Segundo a psicóloga, exigir muito de si mesmo nesse aspecto de comparação com o outro não melhora nem um pouco o trabalho de aliviar o mal.
Além de todos os benefícios já conhecidos que a prática de exercícios proporciona à saúde, ela REORGANIZA O ORGANISMO (balanceando a tão citada reação de luta e fuga), melhora aQUALIDADE DE SONO e FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO.
PRÁTICA DE RELAXAMENTO: “existem inúmeras delas, desde as MEDITATIVAS, deRESPIRAÇÃO, de IMAGINAÇÃO. Hoje se fala mais de ‘MINDFULLNESS’, que tem como objetivo que a gente consiga DESACELERAR E APROVEITAR O MOMENTO presente com intensidade; que a gente viva cada momento integralmente”, Aretusa elucida.
E não vale dizer que está fazendo um relaxamento, se a cabeça continua funcionando a mil por hora. “É DIMINUIR PENSAMENTO E RITMO FISIOLÓGICO”, ela deixa sua ressalva.
ALIMENTAÇÃO: refeições dentro do horário, a cada três horas, bastante INGESTÃO DE LÍQUIDOS, FIBRASEVITAR o consumo de SAL (para não piorar a retenção de líquidos) e de muita gordura; e tomar CUIDADO com os ALIMENTOS ESTIMULANTES. Essas são as recomendações da psicóloga, especialmente naqueles momentos em que a crise está mais forte. Uma dieta saudável e balanceada é a chave do segredo.
REGULAÇÃO EMOCIONAL: “é a questão voltada AO QUE A GENTE SENTE E COMO INTERPRETA CADA SITUAÇÃO ESTRESSORA. Porque muitas vezes, a gente cria situações de estresse; elas por si só não são estressantes. Mas dependendo da forma como eu avalio, euACABO DESENVOLVENDO O ESTRESSE”. A profissional recomenda, como atitudes rotineiras que acabam facilitando a entrada e permanência do estresse no dia a dia, SABER DIZER NÃO, organizar melhor a agenda, NÃO ASSUMIR MUITOS COMPROMISSOS ao mesmo tempo, entre outras.
É importante lembrar, no entanto, que apenas um profissional pode cravar o motivo da queda dos fios e, por isso, é necessário procurar um dermatologista para investigar as causas do problema e seu consequente tratamento. Ainda assim, uma vida sem estresse é, sempre, mais leve e mais bonita em todos os aspectos, não é?
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